Um caso da História da Arquitetura Moderna, a Fundação Calouste Gulbenkian, monumento nacional desde 2010, está em vias de ser classificada pela UNESCO como património mundial. Mas os seus três edifícios de origem - Sede, Grande Auditório e Museu - estavam longe de estar projetados quando o pai da Fundação, Calouste Sarkis Gulbenkian, o arménio que à época era o homem mais rico do mundo, morreu em 1955. Fruto de uma milimétrica operação dirigida por José de Azeredo Perdigão, este conjunto é da autoria de três arquitetos e de dois paisagistas, todos portugueses, coadjuvados por uma equipa internacional multidisciplinar. Eis uma visita emocionante guiada por Ana Tostões, arquiteta e Professora de Cultura Arquitetónica no IST.