Na periferia, os habitantes sentem-se marginalizados da sociedade, como se não tivessem identidade, e tal reflete-se nos edifícios em redor, anónimos no seu esquecimento. A primeira personagem é um destes habitantes, que numa das suas deambulações pela cidade encontra uma carteira caída no chão. O dever moral de devolver a carteira entra em conflito com a visão de um novo futuro, longe da sombra da periferia, através do assumir de uma nova identidade.